terça-feira, 29 de junho de 2010

Impulsos (putz como eles são malditos)

Até que ponto chegamos a fazer determinadas coisas para agradarmos a nós mesmos ou apenas as pessoas que estão próximas a nós e que realmente gostamos? Ultimamente tenho pensado bastante acerca dessa pergunta. Na verdade tenho me sentido de certa forma até perdido com tantos pensamentos e reflexões, mas a questão é basicamente é essa: quando é que posso dizer realmente que determinada atitude eu tomei por que EU queria, ou por que tudo que estava ao meu redor de certa forma estava me influenciando? Até que ponto vô ter nitidez para distinguir que tudo veio de dentro do meu coração e não por influências externas?

Vô confessar aqui que ultimamente acabei me "metendo" em duas atividades que após ter dito sim foi que eu parei pra pensar de fato era algo que eu realmente queria ou se foi tudo por conta do idiota do impulso gerado pela minha cretina ansiedade de sempre. O que eu estou pensando nesse exato momento, a festa a qual me meti a organizar, não vô mentir que tudo o que me rodeia é medo. Medo de acontecer um prejuizo e de cair em dívidas, mas por outro lado tem um meu eu em cima gritando: "vai lá. investe. tu vai trabalhar com o que tu gosta, vai ter mídia, vai ter flash, vai ter tudo o que tu quer..." e um certo conforto por que estpu pela primeira vez trabalhando com uma pessoa que é meu ícone nessa área de investimento em eventos local, mas... será que foi uma decisão que eu tomei de dentro do meu coração, ou foi uma decisão apenas para amaciar o meu ego? Confesso que respirei até fundo depois de escrever esta última frase.

A segunda é uma viagem. Uma viagem que a princípio e sinceramente não me causa nenhum prazer em estar dentro. Mas que eu acabei aceitando por conta de julgamento? Até que ponto é realmente importante saber o que as pessoas pensam ao meu respeito e até que ponto isso me atinge ou pelo menos deveria(ou não atingir)? Afinal tudo na vida não é passageiro, inclusive as pessoas? Tenho me sentindo culpado a respeito dessa viagens. Estou com dois pesos enormes em minhas costas, o primeiro é a idéia do dinheiro jogado fora, dinheiro este que eu não vejo como um investimento em diversão... pelo menos não para mim.

E o segundo é que acabei por decidir ir nessa viagem por conta de uma palavra dada no ano passado e que diga-se de passagem eu literalmente e necessariamente nem disse que com toda certeza do mundo eu iria, mas para não ser o "sujeira da turma" acabei por optando em dizer sim. Mas putz, tô sabendo que não vô me divertir. Tô sabendo que vô sentir falta do meu namorado, da minha familia, e sendo BEM materialista: do meu conforto que tenho em minha casa(minha cama, minha tv, minha internet e tudo mais).

Por que simplesmente não dizer não. Por que simplesmente aceitar que eu não estou com vontade de ir e deixar as críticas feitas por julgamentos injustos de lado? Não queria que isso me incomodasse... não queria mesmo pensar e pensar, queria muito sim agir, mas não por impulsos...

#merda.

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