sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Porque se é amor de verdade, é eternizado.. e nunca esquecido...!


Estava assistindo televisão agora há pouco. Não sou de assistir televisão, mas nas férias quando não há nada mais interessante a fazer do que ficar no quarto, deitado, comendo e vendo TV, acabei por começar a assistir a novela “Mulheres apaixonadas”. É, é uma historia legal, conta coisas realmente que acontecem no dia a dia, mas o motivo pelo qual venho a escrever o post de hoje, não é necessariamente para comentar a respeito da novela, mas sim, a respeito de uma passagem dela do capitulo de hoje. Quando a personagem “Helena” interpretada pela atriz Christiane Torloni, afirma para a Irma que vai tirar alguns dias de férias em Petrópolis e após se encontrar com o amor da vida dela, resolve fazer duas coisas: primeiro chamá-lo para passar esses dias com ele onde caso ele aceite ela irá realmente esta disposta a viver esse amor novamente, ou caso ele não apareça ela vai enterrar de uma vez por todas e seguir em frente, fazendo uma viagem para fora do país e o esquecendo.

Daí eu estive pensando, será que realmente é possível esquecer tal amor avassalador que fica guardado dentro do coração assim por anos e anos e de repente só por conta de mais uma tentativa frustrada, helena acorda um dia e diz: “hoje eu vô te esquecer césar.”
É possível?
Ontem eu estava lendo um texto, que ate cheguei a postar por aqui, onde em determinada parte o autor afirma:
“Nunca diga que esqueceu alguma pessoa, ou um amor. Diga apenas que consegue falar neles sem chorar, porque qualquer amor por mais simples que seja, será sempre inesquecível. As lágrimas não doem. Doem os motivos que as fazem cair!”. É um trecho bonito, mas quebra totalmente a corrente de que se pode realmente esquecer um amor, que para nos é um verdadeiro amor.

Confesso que concordo plenamente com ele e com esse trecho. Penso que a vida nos proporciona momentos únicos, como também pessoas únicas e algumas coisas que chegamos a viver com algumas pessoas que entram em nossa vida, são eternizadas, fazendo com que assim aquela pessoa fique eternizada. Mas há uma diferença entre os termos de eternizar os momentos e a pessoa ser eternizada. Mas pensem comigo, como esquecer uma pessoa que te faz você, caro leitor(a), se sentir vivo pela primeira vez?
Como esquecer esse amor tão avassalador que tu sente e sabe que aquela pessoa respectivamente não é pra você, no sentido de que tu és feliz quando ta nos braços dela, maaas quando para pra vê a situação e tudo que os rodeia você saca na hora que não! Não é pra vocês ficarem juntos definitivamente.

Daí você passa dias, semanas, meses chorando, pensando, esperneando pra esquecer, mas você não esquece. E você nunca vai esquecer, por isso é um fato. Porque a pessoa é especial e te marcou. Você procura outra pessoa pra entrar na tua vida, você se permite porem essa outra pessoa nunca aparece, porque a vida é assim, quando queremos o acaso não acontece e quando menos esperando ele vai e acontece.

Confesso a vocês que esse não é o meu primeiro post nesse blog e eu já tentei de varias maneiras expressar tudo o que acho do amor ou algo do tipo, mas simplesmente não consigo dissertar a respeito do mesmo, por ele ser algo complexo onde não consigo expressar com palavras tudo o que penso e sinto, ate porque se fosse expressar, não sei sinceramente como seria.

Mas o fato é que retornando a Helena e o caso dela. Eu discordo profundamente a respeito da decisão. Primeiro porque se ela conviveu sem ele durante anos, porque resolver procurar tudo isso de volta? E porque chama-lo para Petrópolis, no sentido de que se ele sente algo, NÃO SERIA ELE QUEM DEVERIA TOMAR A ATITUDE? Tudo bem que ela quer ser feliz de uma maneira ou de outra...
Porem acordar hoje e dizer: “vou esquece-lo”, nada mais é, do que uma auto-ilusao.

E digo isso não apenas para ela, mas sim para todos os apaixonados e apaixonadas que assim como ela, tiveram um amor tão avassalador, se sentiram vivos pela primeira vez graças a uma pessoa e por uma fatalidade algo fez com que não desse certo.

Esquecer, nunca esquecemos. Aprendemos apenas a viver com aquela circustancia que a vida nos impôs e diante dela, nos permitimos viver.

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